segunda-feira, 31 de março de 2008

Primeiro Emprego

Tenho duas amigas que conseguiram agora o primeiro emprego. Uma vai ganhar 500 euros... mau, não é? Pois olhem, a outra vai ganhar 400...
Por isso, não desanimem! Se não conseguirem nada na área do jornalismo, procurem então a limpar escadas, que recebem mais dinheirinho e tudo... :) É tão bom ser escravo!

sábado, 29 de março de 2008

Como lançar reportagens sem pertencer a um órgão de comunicação?

É difícil sobreviver no meio jornalístico. Encontrar emprego... o primeiro emprego... Árdua tarefa.
Estou há três meses nesta situação de inutilidade. E milhares a mim se juntam. Enquanto esperamos pacientemente, não podemos cruzar os braços. Nem que seja... fazer uns trabalhos como freelancer. Como? Ora aí vai:

1) Descobrir um tema interessante, diferente, sempre actual e uma forma apelativa de o abordar;
2) Fazer o melhor trabalho possível sobre isso, de preferência, texto+fotos (com fotos pagam melhor);
3) Ter, pelo menos, três ou quatro fontes e evitar anonimatos;
4) Escrever um bom texto - temos a vantagem de ter mais tempo do que os jornalistas normais para fazer a reportagem;
5) Ver em que meio e órgão de comunicação é que a reportagem se enquadraria (ou pensar nisso antes de começar a reportagem);
6) Descobrir o e-mail do editor ou editora ou editores da secção do órgão de comunicação onde desejamos publicar (isso é fácil, afinal de contas somos jornalistas);
7) Enviar a reportagem que fizemos para esse e-mail, juntamente com um texto argumentativo sobre a importância do que fizemos;
8) Esperar a resposta - se esta for "não", passamos a outro órgão de comunicação, pois algum aceitará;
9) No final, quem tiver lata, envia o curriculum e carta de apresentação :) - e um empreguito, não há por aí?

Estas dicas foram dadas por um professor de jornalismo, pelo menos algumas delas, e outras partem da minha esperiência ainda curta nestas coisas.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Post - it

Um desejo:
Ser jornalista...

Uma rotina:
Mandar curriculum vitae para tudo quanto é sítio...

Uma paranóia (adquirida com o tempo):
Vasculhar os jornais e as revistas à procura da ficha técnica....

Um pensamento:
Será que eu sou invisível? Ou tenho apenas falta de sorte?

Um objectivo:
Cumprir o meu desejo e por isso não desistir. Nunca.

Para subir nem sempre podemos ir pelas escadas da frente. Às vezes temos de arranjar mais uns escadotes para apontar à janela e depois poder entrar sem ninguém dar por nós (para depois sermos a estrela da festa, claro).

terça-feira, 25 de março de 2008

Welcome

Não vou pedir a ninguém para se juntar ao Clube, porque isso seria mau sinal. Mas espero que os nossos leitores pasmem com as "estórias" que temos para contar: sobre a busca infindável por um emprego (decente ou não, simplesmente um emprego), sobre os critérios de selecção de candidaturas (do mais reles que há) ou sobre entrevistas mal sucedidas. Temos muito para contar, acreditem.
Por isso, caros internautas, podem sempre passar por aqui, mas só podem aderir ao nosso CJD se:
  1. Forem ou quiserem ser jornalistas, com ou sem formação académica (de preferência, com)
  2. Estiverem desempregadas (desesperadamente à procura de um emprego há mais de, digamos, um dia)
  3. Forem gajas! É isso mesmo: só gajas! Os gajos que criem o seu próprio clube, a mim apetece-me ser feminista, só aqui.
Voltem sempre!

Aqui

Aqui nasceu o Clube das Jornalistas Desempregadas, constituído por... jornalistas desempregadas.