quinta-feira, 15 de maio de 2008

Conselho!!

É sempre bom ir conhecer os chefões no estado em que eu fui... Além de uma noite de concertos em cima, acordei com uma amigdalite descomunal. Acham bem?
Por isso, um grande conselho: no dia anterior a conhecerem os bosses, não saiam de casa, ok? Fiquem quietinhos nas vossas casas e não se sujeitem a esforços físicos ou mentais... De outra forma, pode correr-vos muito mal!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Um dia, é dia de sorrir

Sinto-me grande! Fui a escolhida de entre duzentas e tal pessoas no "portas abertas"... Embora seja pessimamente remunerado e a revista não seja muito interessante, o desafio vale a pena. Estou motivada e espero transformar a coisa. À partida, a revista será aborrecida, mas tenho a certeza que vou conseguir torná-la minimamente interessante. As ideias não param de saltitar como pipocas- umas boas, outras já meias queimadas. Até agora, sou a única pessoa na redacção na revista, embora se espere pelo menos mais uma pessoa a acompanhar-me.
Nos entretantos, tenho tempo para freelancing ou part-times, pelo que conseguirei eventualmente o ordenado mínimo. E ter sido escolhida de entre tanta gente, admito, enche-me verdadeiramente o ego!

sábado, 3 de maio de 2008

EJFP

Hoje fui conhecer o Sindicato dos Jornalistas. No Encontro de Jornalistas Freelance e Precários, discutiu-se a relação jornalista - entidade patronal, a precariedade do jornalista actual, e, sobretudo, a dificuldade de sobrevivência dos jornalistas portugueses. E foi bom reencontrar alguns amigos do sindicato!..
Mantive-me calada. O meu objectivo ali era perceber as ideias das outras pessoas também em estado precário e conhecer o que pode ou está a ser feito para contrariar esta triste tendência. Ali ouvi as experiências mais inacreditáveis, como a de um colega que, enquanto estagiava, foi enviado para a Faixa de Gaza com 250 euros obviamente insuficientes no bolso (se não estou em erro), ou a de outro colega que colabora com uma agência à peça, mas cujo ganho das peças não pode jamais ultrapassar os 300 euros mensais, faça ele quantas peças fizer.
A minha geração foi totalmente enxovalhada por aceitar trabalhar de graça... Eles que regressem a um início de carreira a ver se conseguem começar sem ser com trabalhos gratuitos ou, no máximo, com subsídio de transporte e alimentação, quando os estágios curriculares são obrigatórios para terminar o curso... Notou-se ali alguma tensão entre as várias gerações de jornalistas, o que eu acho ridículo, quando aquilo que ali nos levou foi unirmo-nos para conquistar vidas melhores. Não tinha noção deste distancimento entre a geração dos 20's, dos 20 e muitos, dos 30 e tais, dos 40's e depois a velha guarda...
O novo Código do Trabalho parece que tem uns quantos problemas a apontar. Parece que nos prejudica numas quantas coisas, discutidas no EJFP, mas, quanto a mim, tem alguns aspectos que não são assim tão maus (concretizo esta ideia num outro post, ou estarei a sair do âmbito deste).
Alfredo Maia abriu a sessão e bem: "nós, jornalistas, somos todos precários". Mas concluiu-se que há vários níveis de precariedade... Eu sou precária, sem gosto, mas com ambição.
Parabéns ao SJ por tomar estas iniciativas. Obrigada pela luta! Eu estou nesse barco...